quarta-feira, 16 de abril de 2008

Trabalho Escravo em Mato Grosso do Sul: cadê a princesa Isabel? Cadê as camélias brancas?

Indústria da cana-de-açúcar eleva o número de
casos de trabalho escravo. As principais vítimas são os
indígenas. É assim que o governo brasileiro quer promover o
"desenvolvimento" - Foto: NSilva

Não, ele não era gente, humano. Não. Ele tinha até um rosto. Sim, um rosto sujo, é verdade. Não, ele não era uma pessoa. Ele tinha um telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, que o diferenciava dos animais. Mas ele não era humano. Ele tinha até uma família, filhos, mãe, pai, uma história. Ele tinha uma voz, uma voz muda, presa, é verdade. O verbo não conjugado, dilacerado no amargo da dor espremida no bagaço doce da cana. Mas não, ele não era gente. A vaca, sim, era humana. Ela tinha um nome, tinha o melhor alimento, o melhor canto para dormir. A vaca tinha até vacinas periódicas, médico veterinário com visitas constantes. Tinha brinco, banhos, cuidados, claro, a vaca não podia adoecer, morrer. A vaca não tinha um telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, mas era humana. Ele não, ele era uma coisa, uma coisa que deveria ser programada para cortar cana, cortar, cortar, cortar - o corte da sua essência humana, que sangra aquilo que um dia foi um eu. Seu alojamento, uma pocilga. Seu trabalho, que tanto foi dito que dignifica o homem, uma prisão humilhante, degradante...Seu nome poderia ser Pedro, João, Antônio. Claro, ele era um Zé Silva, a vaca, uma Nelore. Ele era mais um dos 1,6 mil trabalhadores de Mato Grosso do Sul resgatados, em 2007, de condições análogas à de escravidão, um número superior em quase trinta vezes ao de 2006, quando 29 pessoas foram resgatadas em condições semelhantes. Pasmem! Dos 1.600 resgatados, 1.011 eram indígenas. Isso em pleno século XXI, na era da globalização, Internet 1, 2 e 3, satélites, bombas inteligentes.
De acordo com o documento divulgado na última terça-feira em Brasília pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), elaborado a partir de dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego, foi em Mato Grosso do Sul que se registrou a pior situação de exploração de trabalhadores no ano passado, situação que contraria os tratados e resoluções internacionais, dos quais o Brasil é signatário.
Reportagem da jornalista Marta Ferreira sobre o relatório da CPT, publicada no Campo Grande News http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=224913, mostra que os casos de trabalhadores sul-mato-grossenses em situação irregular representam 67% dos registros no Centro-Oeste. Na região, foram resgatados no ano passado 2409 trabalhadores, um total 284% maior. O número de denúncias cresceu de 29 para 43. Em MS, elas passaram de três casos, em 2006, para 13 em 2007, envolvendo 11 cidades. O aumento do número de trabalhadores em regime de escravidão está relacionado ao crescimento da produção de cana na última safra, estimado em 30%. A tendência é agravar ainda mais a situação. Atualmente, 11 usinas de álcool estão instaladas no Estado, 31 estão em implantação e 28 em negociação, totalizando 70 usinas. Para 2008, o IBGE estima um crescimento da área de plantio de cana, em pelo menos, 30%, aumentando a área de 199,7 mil hectares, em 2007, para 260 mil hectares.
É na indústria da cana que o governo do Estado e o governo federal concentram suas forças, assumindo a sua condição servil aos interesses das grandes potências. Neste caso, aos interesses principalmente de Bu$h, dos Estados Unidos, que mantêm fechadas as suas portas ao produtos do mercado externo, aplicam uma política protecionista e, ainda, determinam o que devemos plantar, colher e vender. E, mais uma vez, nos comportamos como colônia.
Reportagem de Cristiano Navarro no Jornal Brasil de Fato mostra que em Mato Grosso do Sul a exploração de mão-de-obra indígena, em condição degradante, é premiada com isenção de impostos. Devido à isenção dada às usinas de álcool, o Estado deixará de receber, em 2008, R$ 394 milhões.
É assim que em solo sul-mato-grossense, uma vaca no pasto vale mais do que a vida de um trabalhador, especialmente, se ele for índio. Cadê a princesa Isabel? Cadê as camélias brancas, cultivadas no quilombo do Leblon, como símbolo do abolicionismo? Talvez devêssemos mesmo era cultivar urucum, pintar a cara de vermelho e fazer a guerra da cidadania, limpando as manchas cruéis e vergonhosas da escravidão.

23 comentários:

Unknown disse...

Querida muito bom seu texto. A Fian organizou uma missão recente sobre biocombustível. Eu tinha um certo conhecimento sobre esse fato, mas os dados, os números que li aqui me assustaram. VOu divulgar sim o post. Hoje estou com o dia corrido. Prova, reunião na fian...acho que só terei tempo a noite. Quero te mandar uns vídeos sobre a missão da FIAN. Vou te mandar depois, ok? Precisamos pensar em algo para o dia 19. Bjks.

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Oi, só lembrando que amanha 18 de Abril tem a Blogagem Coletiva "O que voce faz para acabar com o analfabetismo no Brasil?"

Abracos

Unknown disse...

quem dizia mesmo que os índios eram fracos e preguiçosos? há 508 anos o brasil explora e suga tudo deles.
Na atual circunstância, suponho também que mantêm vivos alguns "exemplares" para que possam "angariar" fundos destinados à sua preservação... igualmente como fazem com a indústria da seca. usando erradamente os recursos e desviando para outros fins e bolsos.

Imagino que, nessas condições de trabalho escravo, muitos morrem e devem ser jogados e enterrados por aí.

lembra o poema de manuel bandeira
O Bicho:
"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade
O bicho não era cão.
Não era gato,
Não era rato.
O bicho, meu Deus, era um homem".

biocombustível, produção p/ exportação temas que não se calam e doem no calo. vão me perguntar, mas não querem mais empregos, desenvolvimento... é preciso "pagar" pelo progresso, pelo conforto...

já ouvi sobre morte de touro valendo R$ 6 milhões... em dinheiro vale muito mais que todos nós juntos. rsrs. disseram q o dono ficou mais triste do que se tivesse morrido alguém da própria família humana...

todos os grandes homens iluminados pregavam a simplicidade e humildade. logo, o dinheiro aliado à ganância é realmente o mal maior que destrói o mundo. e o que fazer pra mudar isso? porque valores mais importantes que o dinheiro perderam o valor? infelizmente, na atual necessidade de pagar as contas temos dedicado muito mais tempo em obter dinheiro do que p/ as pessoas ao nosso redor. meu filhinho de 5 anos sempre nos dá dinheiro de mentirinha, de brinquedo ou desenha um papelzinho... e parece tentar suprir nossa necessidade. sem perceber passamos pra ele a "importância" do dinheiro.

Augusto Araújo disse...

Tá bpm Nanci, nem escrevo pra vc mas pros outros q vierem aqui.

Primeiro o seu antiamerecinanismo terceiro-mundista:


" É na indústria da cana que o governo do Estado e o governo federal concentram suas forças, assumindo a sua condição servil aos interesses das grandes potências. Neste caso, aos interesses principalmente de Bu$h, dos Estados Unidos, que mantêm fechadas as suas portas ao produtos do mercado externo, aplicam uma política protecionista e, ainda, determinam o que devemos plantar, colher e vender. E, mais uma vez, nos comportamos como colônia."


Querida, vc leu Galeano, aquele lixo e acreditou nas baboseiras dels.

O etanol desenvolveu-se no ériodo dos militares graças 'a crise do petróleo. Certo? Nao foi imposiçao de naçoes imperialistas.

Retomaram agora pelo risco do aquecimento global pela queima dos combustiveis fósseis e pelo barril do petr5oleo tb estar em preço recorde.

Entao nao tem nada de omposiçao de paos imperialista.

É interessante a tua ginastica mental. O Bush manda a gente produzir etanol, mas ao mesmo tempo nao quer comprar pq eles produzem lá e subsidiam a produçao...aff, sem pé nem cabeça.

Ohe q legal: Os americanos começaram a produzir etanol a partir do milho. O q ia pro mercado virou etanol. E agora os agricultores daqui podem plantar soja e milho, q esta mais competitiva q a cana

Se os EUA subsidiassem a produçao deles, este estado viraria um canavial só e os produtores de graos daqui estariam
quebrados. Todos agricultores daqui rezam para q os EUA mantenham essa politica

Augusto Araújo disse...

Digo, se os EUA nao subsidiassem...

Augusto Araújo disse...

Agora sobre o trabalho escravo (vou postar o q respondi no meu blog)

Olhe, eu acho correto q fiscalizem as condiçoes de salubridade sim, q geralmente nao sao boas. Em breve mecanizarao bem mais a colheita, se Deus quiser.

Mas aqueles dados da CPT eu truco e truco mesmo. Fui no site da CPT, tem um monte de mentira sobre reforma agraria, latifundios improdutivos, aquela velha balela

Nao há mais latifundios improdutivos, talvez apenas reservas florestais, indigenas e no mano a mano os assentamentos sao muitissimo menos produtivos q uma fazenda-empresa

Aquele numero de "situaçao análoga ao trabalho escravo" , " tantos mil foram libertos" , é conversa, besteira, papo de vermelho anticapitalista

Sem fazer pesquisa nenhuma eu digo q deviam estar empregando os indios sem carteira assinada, mas dizer q eram escravos, olha duvido mesmo

Ja ouvi fiscais ferrarem produtores poeque tinha cerqueiro (prestador de serviços) na fazenda sem carteira assinada.

Um cara vai na tua casa tá fazendo uma pequena reforma (uma calçada, por ex.) o fiscal chega e fala q vc ta usando mao de obra escrava, vsf!

O q tem q fazer é valer a mesma lei pra branco e pra indio. Carteita assinada pro indio ou contrato de prestaçao de serviços temporario, façam a coisa legalizada

Me diga o q é melhor, eles ficarem morrendo, enchendo a cara e praticando crimes ou trabalhando?

Educaçao, trabalho e lei para os indios.

se quiserem montar um teatrinho pros gringos ver tb seria bom, nao tem problema dar uma de zoologico desde q eles ganhem grana com isso. Nao pagam pra ir na Oktoberfest ou no Bon Odori? Entao q façam uma festa indigena e ganhem dinheiro tb

fui!

Augusto Araújo disse...

foi mal os erros de portugues, nao to no meu pc, esse o tecaldo eh tudo apagado

Unknown disse...

quanta honra, nesses devaneios nossos na blogosfera, o augusto é o idealizador da festa indígena similar ao oktoberfest e bon-odori.
por que ninguém pensou e investiu nisso ainda? comidas e danças típicas, venda de artesanatos. só não pode ser em aldeia verdadeira pra não comprometer o equilíbrio da natureza, etc etc. excelente idéia - valorização da cultura indígena (e auto-estima) e retorno econômico.

outro ponto interessante que pergunto é sobre as novas "descobertas" de petróleo. as notícias aparecem assim com alguma coisa indecifrável por trás. sabem dizer o que pode acontecer?

roseane, aguardo tbm o post da fian.
dia 8 copiei notícia "O que está por trás da crise mundial de alimentos?" do link http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2008/04/08/ult574u8363.jhtm
bom juntarmos informações, as mais diversas e divergentes, para analisarmos.

Unknown disse...

o nyt novamente publica sobre falta de alimentos. situação do haiti, índia, egito, tailãndia, indonésia... no haiti estão comendo bolinhos de barro.

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2008/04/18/ult574u8393.jhtm

"... Enquanto isso, a maioria dos mais pobres sofre silenciosamente, já que essas pessoas estão demasiadamente fracas para partir para o ativismo ou muito ocupadas criando a próxima geração de famintos. Na enorme favela Cite Soleil, no Haiti, Placide Simone, 29, oferece um dos seus cinco filhos a um desconhecido. "Leve um", diz ela, embalando um bebê apático e apontando para quatro outros bebês esqueléticos. Nenhum deles comeu qualquer coisa hoje. "Leve-os. Só quero que você os alimente"..."

Unknown disse...

Miti, eu acho que você não entendeu...ele comparou o bon odori a um zoológico. ele não estava falando de um evento importante não só para os descendentes japoneses,mas também para os brasileiros que tem a oportunidade de aprender e apreciar a cultura japonesa,- tanto é que lotamos essa festa maravilhosa que existe no nosso calendário...é um privilégio poder dividir e abstrair todo esse conhecimento acumulado historicamente por todos os povos, atraves de suas manifestações culturais festivas.
Se assim pensa dos japoneses (que são bem sucedidos) não quero nem pensar o que imagina dos povos indígenas...e dá cultura deles...
"se quiserem montar um teatrinho pros gringos ver tb seria bom, nao tem problema dar uma de zoologico desde q eles ganhem grana"
...sobrou pra japonês, alemão e índio

Augusto Araújo disse...

ai, ai, pronto

agora sou racista até de japones e alemao

acontece q a Miti q falou no meu blog qualquer coisa tipo se expor muito os indios vai ficar parecendo zoologico

nao acho q Bon Odori q eu vou todo ano há uns 10 anos sej zoológico.

Eles mntem seus hábitos, ,cultura e ganham dinheiro em cima

Digo q é seria teatrinho pra grimgo porque os indios de Dourados já nao vivem mais de caça e pesca, mas pra mostrar pros gringos eles teriam q estar estilizados

a mesma coisa q q gente nao ve os japas andarem na rua com aqueles quimonos, ou cometerm só aquelas comidas com hachi, o Bon Odori mantem os copstumes,mas tb nao deixa de ser um teatrinho

Keli vc é uma mal-amada. tiau

Unknown disse...

KKKKK, é a primeira vez que alguém diz isso pra mim!!!!
Foi ótimo!!!!
que coisa mais clichê... atacar uma mulher com argumentos relacionados a sua vida pessoal, sexualidades ou aparência...
vc diz isso porque é mal amada!
vc diz isso porque é feia!
vc diz isso porque é gorda!
vc diz isso etc etc etc
parece aquelas brigas de vizinhas disputando o marido da outra!!!
Augusto..lamento dizer...você precisa esforçar um pouquinho...
kkkkkkk
mal amada, nem nós mulheres não usamos mais isso para atacar as outras...
kkkk essa foi ótima!
vou seguir meu final de semana rindo...muito..kkkk

Maria-Sem-Vergonha do Cerrado disse...

Fiquei 24 horas sem acesso à Internet e quando volto vejo a confusão que o Augusto provoca. Ei,augusto, tem alguém em casa! Pare para pensar, pessoa. Pense.
Eu lei sim Galeano. Mas com relação aos biocombustíveis, eu tenho como referência Bautista Vidal. Se vc não sabe, ele foi o responsável pela criação do Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool) e considerado um dos pais da biomassa. Não sou contra os biocombustíveis, muito pelo contrário. Critico a forma como o governo tem conduzido a questão se submetendo aos interesses dos Estados Unidos e não criando mecanismos que assegurem a proteção social dos trabalhadores e o meio ambiente e permitindo que nossas terras sejam ocupadas sem nenhum controle pelas corporações norte-americanos. Estão aqui Bill Gates, Soros...aliás, soros já afirmou no solo da nossa terra que naõ está preocupado com o meio ambiente e sim com o lubro. Claro, né, não podemos esperar outra coisa de um mega especulador. Outra coisa, quem diz que os EUA são protecionistas, são vcs mesmo do agronegócio, meu filho...aliás, achava que vc fosse mais esperto.Mas para você não manipular o que eu digo, transcrevo aqui o que diz Bautista Vidal: “o Brasil está entregando tudo ao inimigo. Por causa da dívida enorme do país, o dinheiro que poderia ser investido no etanol, é levado para fora. Enquanto isso, os estrangeiros estão comprando nossas terras e usinas inteiras, e, com isso, se apoderam do programa brasileiro, que foi implantado há mais de 30 anos. Agora, o Bush vem para consolidar isso. É um desastre essa visita. Estamos voltando à República Velha, do “entreguismo”. Mas é ainda pior do que na República Velha, porque os fazendeiros naquela época admitiam o controle do mercado, mas não entregavam a terra. Não existe parceria onde o Brasil entra com tudo e eles com nada. Reunimos as quatro condições essenciais para produzir etanol, que ninguém tem: sol, água, terra e tecnologia altamente avançada que o Brasil tem. E o que eles têm para dar? Não precisamos deles. Temos outros países, como Japão e China, muito interessados em comprar o nosso álcool. O que os Estados Unidos estão fazendo aqui é uma invasão, semelhante à do Iraque. Lá com bombas, e aqui, com dólares.
UnB Agência – Lula quer negociar a redução da sobretaxa que chega a R$ 0,30 por litro de álcool brasileiro importado pelos Estados Unidos. Mas Bush já disse que não vai nem tocar no assunto...
Vidal – Isso é uma palhaçada, um negócio desonesto. Aliás, a Organização Mundial do Comércio acabou de proibir esse protecionismo. O que o Brasil está pedindo não é nada de anormal: é não fazer violência. Mas os americanos não respeitam nenhuma legislação. Eles criaram essas taxas porque produzimos álcool pela metade do preço do deles, que é feito de milho, uma matéria-prima inadequada. Eles cobrem a diferença com o subsídio, que é contrário ao livre comércio e, com isso, fecham o mercado."
Pense, pessoa, pense!

Maria-Sem-Vergonha do Cerrado disse...

corrigindo: Soros está preocupado com o LUCRO.

Maria-Sem-Vergonha do Cerrado disse...

A preocupação da Miti com a questão alimentar é muito pertinente.Me faz lembrar Gandhi, carregado de generosidade pelo ser humano: "Devemos expandir o círculo do nosso amor até que ele englobe todo o nosso bairro; do bairro, por sua vez, deve desdobrar-se para toda a cidade; da cidade para o estado, e assim sucessivamente até o objeto do nosso amor incluir todo o universo"

Nem vou debater a posição do Augusto com relação aos indígenas. O olhar dele é muito etnocêntrico: branco, ocidental, burguês.

Por último, Augusto, que breguice é essa de chamar a Kelly de mal-amada...kkkkk isso é brega demais...há muito não ouvia essa frase tão medíocre para justificar a contestação a uma expressão e a uma posição de uma mulher....vc não tem noção do quanto a Kelly é amada...não tem mesmo...ah! em todos os sentidos.

Unknown disse...

kkkkkk. o teclado do augusto está com problemas. ele quis dizer: keli, você é uma alma amada.

Unknown disse...

hoje li sobre eleições do paraguai.
um ponto de vista (professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) e autor do livro "Maldita Guerra", sobre a Guerra do Paraguai (1864-1870)

http://noticias.uol.com
br/ultnot/especial/2008/eleicaoparaguai/2008/04/19/ult5851u15.jhtm
..." Uma eventual vitória de Fernando Lugo nas eleições presidenciais do Paraguai marcadas para este domingo, pode trazer mudanças nas relações com o Brasil caso a ala nacionalista da base do candidato ganhe espaço. A análise é do professor de relações internacionais, Francisco Doratioto, historiador e pesquisador sobre o Paraguai. "Mudança pra valer, só se Lugo comprar a linha do setor nacionalista xenófobo da base dele. Aí, teremos dificuldades", alerta...
"O gás da Bolívia é da Bolívia. É diferente de Itaipu, que faz parte dos dois países, está na fronteira, e não pertence a nenhum dos dois países. Mas é preciso cuidado, porque o gás, se falta, há como contornar. Mas a energia, se faltar, compromete todo o parque industrial de São Paulo, por exemplo. O Brasil não pode tergiversar sobre isso."

Doratioto também critica a forma como Itaipu é vista pelos políticos
paraguaios. "Eles vêem como uma vaca leiteira, uma fonte de conseguir mais dinheiro. Não pensam em desenvolver a agroindústria, por exemplo, com essa energia barata. Se o Brasil não comprasse essa energia elétrica que o Paraguai não usa, metade das turbinas ficaria parada, porque não há linhas para levar a energia para o Paraguai e ajudar a desenvolver o país
internamente."...

o que é bom e de direito para o paraguai pode não ser bom para o brasil. mas se é de direito deles... ih. post em matéria errada.

Maria-Sem-Vergonha do Cerrado disse...

Mi, não podemos esquecer que o Brasil não foi muito generoso com os países vizinhos...há uma dívida histórica a ser revista...e que seja mesmo.

Augusto Araújo disse...

" E Nanci, tb passe uns dias off line"

corrigindo:

E Nanci, tb passei uns dias off line

Unknown disse...

credo augusto, exagerou. sinto grandemente fala do seu bom humor. mas sei nem sempre estamos bem pra poder satirizar as coisas que nos cercam.
com a falta da minha pergunta, qualquer um poderia interpretar sua fala de outro modo. erro meu e seu, que devíamos ter explicado melhor a questão do zoológico.
não ofenda tanto assim uma pessoa que vc acha mal amada. isso seria chutar e pisar em quem está no chão. sangue quente hein? é italiano? huahahua. sem discriminação... se pra escrever é tão intempestuoso, imagine verbalmente. rsrs
mas espero que a kelly não leve em consideração suas ofensas. e espero que ela compreenda que vc também se sentiu ofendido ao ser mal interpretado.
mas afinal o que é ser mal-amada ou mal-amado? dizem que a felicidade está dentro de nós e que devemos amar que ser amado...
isso daria um bom debate. não esquecendo que o debate escrito é bem mais difícil. sugestão de pauta. rsrs
nossa, hoje li de novo análise de paul Krugman: estamos ficando sem planeta para explorar. E agora?
recursos naturais escassos... remete a um Mad Max...
e aqui, com a dita descoberta de petróleo no brasil preocupa-me as guerras fabricadas...

Maria-Sem-Vergonha do Cerrado disse...

Mi, vc foi generosa com o augusto...Ele foi muito além do exagero...ele utilizou de um expediente vil, ofensivo, lesivo, danoso, na tentativa de agredir a Kelly no campo pessoal. Isso é inaceitável. Aqui debatemos idéias, mas nesse tom não vou admitir e o Augusto não será bem-vindo...pensei bem e decidi apagar o post dele.

Augusto Araújo disse...

é eu estava pensando em fazer um pequeno adendo, apenas considerar q a Kelly falou aquilo nao por maldade mas por má interpretaçao mesmo

Kely, vou retirar o q disse no momento, me esforçando pra pensar q vc apenas me interpretou mal

mas nao se engane, aqui bateu levou, nao vou permitir deturpaçoes deveras intencionais q conduzam a idéias erradas

Unknown disse...

rsrsrsr....
estarei mais atenta a literalidade..de seus texto, mas são as lacunas nos textos que permitem as "interpretações" diversas da pretendida do autor.
Quanto s suas ofensas(que devido ao seu comentário imagino que rolou)..eu não li..e pelo que pude LER a Nanci deletou.
Como você já deve ter LIDO ela não permite agressões pessoais no blog, e nós estamos no espaço dela...
eu jamais visitarei o seu blog para te fazer qualquer tipo de ofensa, até porque lá é um espaço seu e eu respeito e respeitarei sempre.Guerras bastam as inevitáveis...a internet ainda é uma opção (ligar a tomada, ligar o micro, acessar a net, acessar o blog)
...
- como diz o meu amado, um filósofo maravilhoso...não se perda nas ações individuais e isoladas permitidas por esses blogs...e assim eu sigo tomando cuidado para não virar uma 'ativista de blog' e só postando comentários quando acho interessante...