Para Ricardo,
meu amor, meu amante, meu companheiro, minha fonte de poesia, com todas as nuances da paixão, seus tons quentes e frios, seus sabores doces e ácidos, seu calor e seu frio, sua mansidão e imensidão...hoje, faz 20 anos que dividimos a mesma casa, o mesmo quarto, a mesma cama e desejos tão diversos e plurais... a nossa história não pode ser contada no singular.
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor
meu amor, meu amante, meu companheiro, minha fonte de poesia, com todas as nuances da paixão, seus tons quentes e frios, seus sabores doces e ácidos, seu calor e seu frio, sua mansidão e imensidão...hoje, faz 20 anos que dividimos a mesma casa, o mesmo quarto, a mesma cama e desejos tão diversos e plurais... a nossa história não pode ser contada no singular.
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor