foto: site olhares
Diante do espelho, rasgo minha tez
Cravo no meu corpo a navalha da verdade,
Minhas vestes primeiras ganham vãos
Abismo vão se abrindo na carne
Dilacero as asas da fantasia,
Deixo despir todo meu ser das máscaras que ergui
Sufoco o grito do desespero
Quebro os saltos da minha alma que me deixaram cair.
Com os cacos da dor estraçalhados pelo chão
Corto os pulsos da insanidade,
Assassino a vida do medo,
Calo a voz da vaidade.
Entre passos e descompassos,
Completamente nua, danço valsa
O amor está escasso
A solidão não me falta.
Diante do espelho, rasgo minha tez
Cravo no meu corpo a navalha da verdade,
Minhas vestes primeiras ganham vãos
Abismo vão se abrindo na carne
Dilacero as asas da fantasia,
Deixo despir todo meu ser das máscaras que ergui
Sufoco o grito do desespero
Quebro os saltos da minha alma que me deixaram cair.
Com os cacos da dor estraçalhados pelo chão
Corto os pulsos da insanidade,
Assassino a vida do medo,
Calo a voz da vaidade.
Entre passos e descompassos,
Completamente nua, danço valsa
O amor está escasso
A solidão não me falta.
9 comentários:
Oi, Maria;
De quem é o poema? Teu?
Também fiquei curioso sobre a autoria.
HUm! O poema é da Maria Sem Vergonha
Ahh... Parabéns, então!
Até!
Bonito mesmo...em breve tambem vou ousar postar algumas de minhas elucubraçoes poéticas...
Mario
não consigo parar de ler
- O amor está escasso
A solidão não me falta -
eu estava procurando fotos da lispector e me deparei com esse blog que particularmente adorei!
adicionadíssima!
Muito forte, denso, sensível...que nem a poeta. Bjks
Amiga encontrei o seu blog e adorei. Parabéns. Vou vim aqui sempre.rostan.zip.net.
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