Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.
Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.
Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.
Fernando Pessoa
8 comentários:
Belíssimo poema.
Aproveito e deixo um recado sobre o tema:
A poesia é um ato solitário, fruto do que há dentro de nós. Nesta segunda-feira, um projeto simples pretende imprimir na solidão da poesia um sentimento de coletividade, de coisa feita ombro a ombro. Trata-se do projeto Poema Dia, um blog (http://poemadia.blogspot.com/) no qual cada dia do mês é adotado por um poeta ou mini-contista que, neste dia específico, posta um trabalho de sua autoria. Nossa nau partiu nesta segunda-feira (1º de dezembro) com 15 tripulantes, outros embarcarão pelo longo caminho. Singraremos os mares bravios da literatura e da sensibilidade. Convido-os a compartilhar esta viagem conosco.
Oi, Maria;
O conteúdo permanece ótimo, mas deixo um comentário talvez desnecessário: preferia o visual antigo.
Continuarei comparecendo aqui, de qualquer forma.
Diego, acho que vc tem razão. O visual antigo era mais exótico...como a Maria Sem Vergonha é meio camaleoa, logo ela muda de cor novamente.
Um beijo
Pessoa também é muito bom. Bjks
Este Mar que beija a Ilha
Traz de longe sonhos perdidos
Adormece na areia e deixa
Na espuma mil e um segredos
Meus sonhos são estrelas que semeio no espaço
São corpo nu que vagueia pela saudade
Brotam e correm para o Mar
Enfrentam a dor a tempestade
Boa semana
Mágico beijo
Nanci saudades do Msv-cerrado, hoje também passei por pessoal mas fiquei nos argonautas..navergar é preciso...depois saberás o motivo. Bjs
o Anônimo acima sou eu Kelly Garcia
aqui me adormeço
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